segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Resumo sobre Carlos Magno

Carlos Magno

Filho mais velho de Pepino, o Breve, Carlos Magno (742-814) tornou-se o mais importante dos Carolíngios. Ele se interessava por guerras, porém levou a sério a santificação cristã do seu papel real. A valorização do cristianismo foi um dos grandes feitos de seu reinado. Uma das estratégias administrativas dele era estabelecer vilas em torno de igrejas nos territórios ocupados, assim como os povos conquistados eram obrigados a se converterem ao cristianismo.
Carlos Magno derrotou os lombardos e tomou as terras correspondentes hoje ao norte da Itália e conquistou também parte da Espanha.
Os historiadores discutem a respeito de sua coroação como imperador. Carlos Magno alcançou tal status com ajuda papal.
A despeito dos motivos que levaram Carlos Magno a ambicionar o poder, ele marcou a História com a “renovação do Império Romano” e seu título foi reconhecido em Constantinopla como válido no Ocidente.
Após a morte de Carlos Magno seu império foi dividido em três partes pelo tratado de Verdun, em 843. O acordo estabeleceu que a herança do imperador fosse dividida entre seus três netos. O Tratado de Vedun foi um acordo de grande importância para a definição da Europa, com ele surge a Frância ocidental atual França e Frância Oriental terras que correspondem a Alemanha e terras hoje equivalentes a Itália.






quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A redoma tecnológica


              O cartão magnético era um objeto estranho para Lucy, assim como a sequencia numérica acompanhada de letras usada para operar a máquina. Dentro do banco havia várias máquinas diferentes, com funções diferentes.
                Ela precisava retirar o dinheiro para comprar um presente para o neto, mas não sabia o que fazer para sacá-lo e isso a aborreceu. Lucy pediu ajuda para um homem que usava um crachá nas cores do banco e sem cerimonias ou mais perguntas entregou-lhe cartão e senha.
                Ela atentou com certo ciúme na agilidade do homem operando o caixa. Em segundos o dinheiro pulou de dentro da máquina.
                - Veja é uma facilidade! Usando os caixas aqui a senhora não precisa ficar na fila do caixa convencional, disse ele satisfeito em poder ajudar.
                - É perigoso entregar a senha e o cartão para outras pessoas. Emendou o homem.
                A senhora envergonhada diante daquele ser prestativo, pegou o dinheiro e agradeceu a ajuda.
                Ao sair do banco Lucy continuou observando a cidade ao seu redor.  As ruas estavam tão mudadas que Lucy sentia andar por outro lugar. Um mundo cada vez mais complicado cheio de sinais para pedestres, letreiros, outdoors eletrônicos, câmeras, computadores, celulares e máquinas. As pessoas passavam desatentas ouvindo música com seus fones ou falando alto ao infinito. Os olhos perdidos. Lucy estava acostumada a depender dos netos, sem eles, andava numa cidade da qual estava sendo excluída aos poucos.
                Ela não poderia reclamar, afinal, como disse o homem no banco “quanta facilidade”. Alguém poderia chama-la de dinossauro se dissesse alguma coisa.  Mas não concordava com tudo aquilo. Entretanto ela era apenas um sussurro tremido em meio ao vento uivante que celebra as mudanças.
                Que presente ia dar ao neto. Um Livro? Não o neto já baixava muitos livros virtuais. Algo eletrônico “facilitador”? Um daqueles telefones celulares com dez funções? Não, poderiam enganá-la durante a escolha. Ela não queria ver o neto recebendo uma novidade ultrapassada. Lucy queria algo que englobasse tudo. Que superasse as expectativas do menino. Presente digno de 22 anos. Afinal, ele a ajudava tanto. Tinha tanta paciência. Paulinho merecia.

                Lucy atravessou a rua e avistou uma loja grande repleta de aparelhos eletrônicos na vitrine. Quem sabe aqueles óculos!? Sim! O presente perfeito para o neto era um par de óculos dos quais ela ouviu falar num programa de TV. Já havia no Brasil? Não era telefone, mas dava para falar. Um facilitador porque as orelhas se encarregariam de transportá-lo. Mas e a bateria? O neto ia logo aprender a manusear. Sem grandes aparelhos o menino poderia viajar e acessar a internet obtendo informações dos lugares. A mãe de Paulinho não compraria para ele. Jamais! Sem o risco de presente repetido. E o melhor de tudo ele ia bater uma foto e comentar no facebook: Presentão da vovó Lucy.