Ao estudarmos a história do Brasil colonial, sobretudo, a história cultural daquela sociedade, encontramos três modelos sociais diferentes. O modelo hegemônico dos donos do poder, patriarcal representado pela moral judaico-cristã e os modelos periféricos indígena e africano.
A Igreja Católica via os costumes indígenas como se fossem culturas heréticas, ou, selvagens. A cultura indígena com seus traços particulares, muitas vezes causava enorme choque para aquelas pessoas vindas da europa e educadas na moral cristã. Havia um empenho por parte dos jesuítas, sobretudo, para mudar os hábitos indígenas.
Desde que o Brasil foi "achado", já se passaram quinze gerações dentre as quais doze dessas foram submetidas ao regime escravocrata.
Certamente nossos antepassados participaram do processo de aculturação dos povos dominados (indígenas e africanos).
Apesar de hoje haver mais respeito as diferenças culturais e maior avanço quanto aos direitos humanos, ainda há infelizmente resíduos de uma ideologia escravista no racismo presente na nossa cultura.
A mudança de mentalidade não ocorre através de decretos, mas sim por meio da educação e consciência de um povo.
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