No início do século XVI, a ocupação portuguesa das terras que
hoje compõe o território brasileiro restringia-se a uma parte da faixa
litorânea. Houve nessa época o desmatamento da mata atlântica na região nordeste com a intensa extração do pau-brasil e posteriormente para uso da madeira como lenha nas caldeiras do engenhos.
Grande parte dos núcleos urbanos nasceram com os engenhos ( fazendas que plantavam cana-de-açúcar) sobretudo no
Nordeste brasileiro e no litoral paulista. Somente no século XVII houve as primeiras investidas rumo ao interior do Brasil seguindo o rio São Francisco com a introdução da pecuária ( os bois eram usados nos engenhos para mover as moendas e como alimento. A coroa portuguesa determinou que o gado fosse levado para longe das plantações porque os bois as invadiam.
Ainda no século XVII, em 1616 houve construção do forte de Belém que propiciou a exploração das "drogas do sertão" nome que os portugueses davam para as raízes, castanhas e especiárias que encontraram na selva amazônica (produtos como o guaraná, o anil, a salsa, o urucum, a noz de pixurim,
pau-cravo, gergelim, cacau, baunilha e castanha-do-pará) Tal exploração para a venda a altos valores no mercado europeu levou ao início da colonização da região. Deste modo os portugueses começaram a adentrar em terras que deveriam pertencer a Espanha segundo o Tratado de Tordesilhas.
Trabalhar exércicio com imagem na página 246 e 247 do livro didático.
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